No mundo moderno, no qual a tecnologia permeia quase todos os aspectos de nossas vidas, os smartphones tornaram-se uma extensão essencial de nosso ser. No entanto, o uso excessivo desses dispositivos eletrônicos tem despertado preocupações crescentes em relação aos efeitos que eles podem ter em nossa saúde cerebral e emocional.
Compreendendo que a praticidade e a utilidade dos smartphones são pontos que corroboram o seu uso, especialistas sinalizam que a utilização intensa e a forma como as pessoas lidam com os aparelhos podem oferecer riscos e indicar, também, patologias.
“O celular, em combinação com as redes sociais, tem um efeito diferenciado e consegue prender a nossa atenção de uma forma muito mais intensa que a TV ou os computadores”, alerta o médico neurocirurgião Felipe Mendes, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, pontuando que o hábito de passar longos períodos na tela do smartphone pode afetar negativamente a atenção, a concentração, a aprendizagem e a memória, com possíveis prejuízos na saúde mental e física, ocasionando, por exemplo, problemas de visão e de postura, além de comprometer a interação social.
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