O preço da gasolina e do etanol caiu tanto em Belo Horizonte quanto em Minas Gerais na última semana, em comparação à anterior. Após as mudanças do início deste mês, quando os impostos federais voltaram a incidir sobre os combustíveis ao mesmo tempo em que a Petrobras reduziu o preço da gasolina, os valores estão se acomodando. No caso da gasolina, em valores mais altos do que no início do ano. Já no caso do etanol, em um patamar mais baixo. Com essa mudança, já vale a pena abastecer prioritariamente com o etanol em Minas e na capital?
O preço médio da gasolina no Estado, na semana entre os dias 12 e 18 de março, foi de R$ 5,36 — na semana anterior, era R$ 5,42, segundo o relatório semanal divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O etanol, no mesmo período, custava R$ 3,87 — R$ 3,90 na semana anterior. A relação entre o preço dos dois, portanto, é de 72,2%, acima da régua de 70% utilizada para indicar se o etanol compensa ou não para o motorista, já que ele costuma render menos no motor. O número, entretanto, não é uma regra inflexível, explica o engenheiro mecânico e professor do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de Minas Gerais (Ibape-MG) Sérgio Melo.
“Esse valor não deve ser levado ao pé da letra, principalmente porque, quando ele foi estabelecido, era em uma geração de carros bem mais antiga e que tinha rendimento bastante prejudicado em relação ao que se tem hoje em dia. A única coisa certa é a pessoa fazer seu próprio percentual: pegar o carro, abastecer com um dos dois e rodar até acabar. Aí, abastece com o outro e vê quantos quilômetros rodou”, diz. Você confere todas as dicas do professor nesta reportagem sobre a relação entre o etanol e a gasolina.
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