Em 2014, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) anunciava que o Brasil estava fora do Mapa da Fome no mundo. Hoje, quase dez anos depois, a insegurança alimentar volta a atingir mais de 33 milhões de brasileiros, segundo estudo publicado em 2022 pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan).
Durante cerimônia de posse, em janeiro deste ano, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que acabar com a fome é uma das prioridades de seu governo.
Reverter a situação em que o país se encontra hoje garantindo alimentação adequada para toda a população, no entanto, será uma tarefa difícil.
Segundo a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Lilian Rahal, foram necessários mais de dez anos para que a luta contra a fome culminasse na saída do Brasil do Mapa da Fome - analisando-se os primeiros governos de Lula (2003 a 2010) e o mandato de Dilma Rousseff (a partir de 2011).
“O presidente Lula tem colocado bem claramente que, até o fim do governo, ele gostaria que as pessoas tivessem três refeições ao dia", disse a secretária.
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