O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome vai cortar ao menos 1,55 milhão de beneficiários irregulares do Bolsa-Família em março. O governo voltará a chamar o programa social de Bolsa-Família, em substituição à marca Auxílio Brasil, associada à gestão Bolsonaro.
O ministro Wellington Dias afirmou que o governo identificou que essas famílias recebem o benefício mesmo com renda acima do limite. “Já agora, em março, vamos tirar mais de 1,5 milhão de famílias dessas cerca de 5 milhões em que estamos focados. Temos segurança de que essas não preenchem os requisitos”, disse Dias.
Após o recadastramento e a ação dos órgãos de assistência social, o ministro disse que outras 700 mil famílias, que se encaixam nas regras, mas não estavam recebendo o Bolsa-Família, serão incluídas no programa. O número de excluídos no pente-fino deve aumentar nos meses seguintes. A expectativa é que, ao todo, 2,5 milhões de benefícios sejam cancelados. Cerca de 5 milhões de famílias terão o cadastro revisado até o fim do ano.
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