A matéria com denúncia dos empresários, foi publicada no jornal o Tempo, onde moradores de Sete Lagoas que participaram do ato golpista em Brasília, também foram destaques.
Moradores de Sete Lagoas, afirmam que o ônibus que levou conterrâneos de Sete Lagoas para Brasília foi fretado e pago por uma dupla de irmãos empresários, donos de uma tradicional loja que vende produtos de elétrica, hidráulica e construção civil, além de prestar serviços no setor. Fizeram fortuna com o braço industrial da empresa, mantendo contratos com o poder público e grandes empresas privadas.
Em grupos bolsonaristas no Whatsapp e Telegram, havia convocação para tal viagem, dizendo ser “tudo de graça”. Teriam embarcado 38 bolsonaristas residentes na cidade mineira.
Os irmãos empresários são apoiadores de Bolsonaro e, nos últimos quatro anos, lideraram manifestações a favor dele, além de ajudar a manter o acampamento do 4º GAAAe. Os próprios fizeram imagens no local, além de disseminar textos e vídeos contra os poderes da República e o sistema eleitoral. Um deles desembarcou em Brasília em 7 de janeiro, com a cunhada. Fez vídeo convocando para ato na Esplanada.
O O TEMPO decidiu preservar os nomes dos irmãos e da loja deles porque ainda não há provas que financiaram o ônibus nem imagens deles nos prédios dos três poderes durante os atos terroristas. Não é o caso de outros moradores de Sete Lagoas, também empresários, que, assim como Alcimar, se filmaram em meio à horda na Esplanada dos Ministérios ou no QG do Exército, à véspera do terrorismo.
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