A pandemia de Covid-19 acelerou o processo de transição entre o mundo físico e o on-line. Apesar de a internet já ser muito importante na vida das pessoas antes de 2020, a quarentena global estabeleceu uma mudança muito forte que deve se manter firme nos próximos tempos.
E como toda transformação a nível mundial, a forte migração para o on-line cria oportunidades financeiras e forma novas carreiras. Assim, ao longo de 2023, uma série de profissionais podem aproveitar o momento e ganhar espaço no mercado. Por isso, nós separamos cinco áreas que devem permanecer em alta; confira!
Produção de conteúdo
A criação de conteúdo para as redes sociais é uma tendência há alguns anos. De fato, o mercado já passou pelo boom inicial e está cada vez mais difícil alcançar milhões e milhões de seguidores. Porém, a boa notícia é que não precisa exatamente acumular números gigantescos para tirar alguma renda da internet.
Muitos produtores de conteúdo se especializaram em nichos nas redes sociais. E são diversos os assuntos a se explorar, sobretudo os que se referem às necessidades atuais das pessoas e do mundo. Dessa maneira, o criador se desafia a falar de algo que gosta e buscar o público certo.
Ainda no final de 2022, o mercado de redes sociais ganhou novos investimentos das próprias marcas. O Tik Tok anunciou um programa de monetização para os criadores. Já o YouTube ampliou o pagamento para os Shorts. Além disso, o Kwai também conta com bolsa de financiamento para os seus produtores originais. Logo, a oferta de monetização ainda é extensa na internet, junto das possibilidades de parcerias diretas com as marcas.
Apostas esportivas
A Copa do Mundo trouxe a prática das apostas esportivas para o contexto brasileiro. O investimento em publicidade das marcas começou a criar um costume de apostar, ainda que de brincadeira, durante os jogos da principal competição esportiva do mundo. E a tendência para 2023 é de que sites especializados como a Midnite consigam fidelizar o público para muito além do período de 4 em 4 anos.
A operação desse tipo de negócio é legalizada no Brasil desde 2018. Porém, o país ainda precisa de uma regulamentação completa para a abertura de novas empresas sediadas no território nacional. Os textos de mudanças na Lei já tramitam no Congresso Nacional há um tempo e podem ser atualizados em 2023.
A tendência é de que haja uma proposta de fiscalização e controle para regular a qualidade do serviço oferecido no país. Com isso, as empresas devem buscar a melhora da sua estrutura, indo ao mercado para contratar profissionais de diversas áreas de programação, marketing e análise esportiva. Portanto, para muito além de apenas apostar, o setor traz oportunidades de emprego.
Telemedicina
A pandemia de Covid-19 criou a necessidade de buscar iniciativas para atendimentos mais rápidos e seguros a pacientes com sintomas leves de diferentes doenças. Nesse sentido, a telemedicina ganhou muito espaço e se colocou como uma opção viável para realizar um primeiro contato entre médico e indivíduo.
E a tendência é de que o recurso continue em alta mesmo com a redução dos números de casos de Covid. Para muitas empresas de saúde, a consulta on-line já é uma opção apresentada no primeiro contato com o paciente. De acordo com a Dasa, rede de saúde integrada no Brasil, a procura pelo atendimento on-line aumentou em mais de 200% no primeiro bimestre de 2022 em relação ao ano anterior.
E não é só a área privada que aderiu à telemedicina, mas também o poder público. Hospitais como a Santa Casa de Passos, no interior de Minas Gerais, já oferecem a consulta on-line como opção para o acompanhamento periódico de pacientes em remissão dos mais diversos tipos de tumor.
Programação e automação
A programação sempre foi uma área com grande demanda de trabalho remoto, apresentando soluções muito antes de outros setores da economia. Porém, as inovações recentes têm o potencial de expandir ainda mais o nicho de TI, principalmente em relação à inteligência artificial.
O conceito da IA é muito amplo, mas, basicamente, trata-se da capacidade de utilizar computadores pré-programados para processarem eventos por conta própria e sem a constante intervenção humana. É como se as máquinas ‘aprenderem’ algo para reproduzirem sozinhas depois.
E nesse sentido, há softwares capazes de produzirem textos inteiros para sites e blogs apenas com um comando. A produção de matérias jornalísticas e de vídeos também já é uma realidade. E a expectativa é de que a inteligência artificial chegue para mudar o panorama de muitas outras áreas nos próximos anos.
E-commerce para pequenas empresas
As marcas gigantes do varejo passaram por alguns problemas nos últimos anos, mas ainda conseguem ter nichos fortes e bem definidos no mercado, sobretudo as empresas internacionais que fazem vendas a preços baixos. Porém, as redes sociais também dão abertura para a existência de pequenos negócios, ainda mais se eles forem conectados a um público específico.
Trabalhos artesanais, alimentos fitness e funcionais, criações de design e roupas personalizadas são alguns dos nichos de produtos que têm seu espaço na venda pelas redes sociais. E as vendas se conectam com a produção de conteúdo, seja da própria loja, seja de criadores parceiros. O objetivo é encontrar uma audiência que consome o produto e estabelecer relações próximas com os clientes.
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