O novo ano chega e, segundo o Ipea (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), os preços ainda continuarão altos, e a inflação deve ficar em 4,7%.
Os vilões da carestia no próximo ano serão os alimentos, que devem registrar uma alta de 5,2%, enquanto os outros produtos devem ter inflação de 3,3%.
Para o economista da ACMinas, Paulo Casaca, os números, apesar de serem apenas expectativas, ajudam consumidores e empresários a planejar suas ações e devem ser observados com atenção.
O economista explicou que alguns aspectos poderiam puxar os preços para baixo no decorrer de 2023, como um desaquecimento da economia global ou uma safra de alimentos com melhores resultados, porém, segundo ele, o índice de 4,7% condiz com o cenário atual.
Alguns produtos se destacam:
A cebola, por exemplo, em novembro, registrou alta de 130% nos sacolões de Belo Horizonte; batata ficou 62% mais cara; a maçã subiu mais de 90%; e o feijão custou 16% a mais. Preços que causaram indigestão nos consumidores.
Para a economista Mafalda Valente, professora das Faculdades Promove, se olharmos apenas para o preço dos alimentos, que pesam muito para as famílias e chegam rápido no bolso da população, é possível acreditar em um ano novo melhor do que este que termina.
Mín. 18° Máx. 28°