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Saúde Sífilis

Boletim divulga casos de Sífilis em Sete Lagoas e preocupa Secretaria Municipal de Saúde

Unidades de Saúde do Município realizam testes gratuitos e sigilosos para as principais infecções sexualmente contagiosas

16/11/2022 às 17h14 Atualizada em 16/11/2022 às 17h19
Por: Redação Fonte: Mega Cidade com a Ascom da Prefeitura de Sete Lagoas
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Boletim divulga casos de Sífilis em Sete Lagoas e preocupa Secretaria Municipal de Saúde

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. A infecção pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (primária, secundária, latente e terciária).

Os principais sinais e sintomas são lesão, geralmente única e indolor na região do pênis, vulva, vagina, colo do útero e ânus, podendo surgir também na boca ou outros locais da pele; e erupções no tronco, palma das mãos e planta dos pés; além de comprometimento do sistema nervoso e cardiovascular após longo período de infecção não tratada.

"A transmissão pode ocorrer por relação sexual sem preservativo com uma pessoa infectada ou ser transmitida para a criança, durante a gestação e parto, podendo apresentar consequências severas, como abortamento, prematuridade, natimortalidade, manifestações congênitas precoces ou tardias, e ainda morte do recém-nascido", explica a Referência Técnica em Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) da Secretaria Municipal de Saúde, Aline Mara Ferreira de Jesus Souza.

De acordo com o Boletim Informativo Anual Epidemiológico de Sífilis de 2021, divulgado este mês pelo setor, em Sete Lagoas foram notificados 317 casos de sífilis no ano passado, sendo 223 adquiridas, 64 gestantes e 30 congênitas. "Em 60% os casos de sífilis adquirida foram em pessoas do sexo masculino, enquanto 40% foram do sexo feminino. Quanto ao esquema de tratamento das gestantes, 89% foram tratadas com Penicilina no esquema de 7.200.000UI; 93% das gestantes realizaram o pré-natal, mas 63% dos parceiros não realizaram o tratamento simultâneo com a gestante. Em relação à sífilis congênita, 7% dos casos evoluíram a óbito", revela Aline.

Campanha

Pensando na redução desses casos, a Prefeitura de Sete Lagoas realizou uma campanha no mês passado. Os canais de comunicação da cidade veicularam matérias de prevenção à doença e incentivaram a população a procurar as unidades básicas de saúde e Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) para realizar o teste para Sífilis e demais infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como forma de diagnóstico precoce e tratamento, impedindo assim a cadeia de transmissão.

"Todas as Unidades básicas de saúde e o Centro de Testagem e Aconselhamento da Prefeitura oferecem testagem para Sífilis, HIV e hepatites B e C. Os testes são gratuitos e todo o processo é feito de forma sigilosa, garantindo a segurança da população", afirma o secretário municipal de Saúde, Dr. Marcelo Fernandes. Ele lembra ainda que os parceiros sexuais das gestantes também devem testar e tratar para evitar a reinfeção da gestante e consequentemente a transmissão para o bebê.

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