Quando a república foi proclamada, em 15 de novembro de 1889, o Brasil era o único país independente das Américas que mantinha o regime monarquista. A ação liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca pôs fim a essa particularidade.
A Proclamação da República foi um golpe militar com apoio de republicanos civis, contra a monarquia instalada no país desde 1822.
De acordo com o historiador Boris Fausto, a Proclamação da República foi mais feita na base do improviso do que, de fato, na base do planejamento.
Ele sugere que, desde 1887, havia encontros que debatiam as possibilidades de derrubar a monarquia no Brasil. Em 1889, existia um grupo formado por grandes pensadores da época, como Aristides Lobo, Sólon Ribeiro, Quintino Bocaiúva, entre outros, que tinha debates avançados sobre a derrubada do regime.
Porém desde 1870, muitos brasileiros estavam insatisfeitos com a monarquia portuguesa.
O Brasil saiu vitorioso da Guerra do Paraguai e os militares não tinham recebido do imperador o reconhecimento que esperavam.
O Brasil estava em crise econômica por causa de dívidas motivadas, principalmente, pela guerra. O sistema de governo da Monarquia era considerado atrasado.
No dia 15 de novembro, então a monarquia estava efetivamente derrubada, d. Pedro II deixou de ser imperador do Brasil, e um governo provisório republicano foi instaurado. No dia 17 de 1889, a família real fugia do Brasil e partia rumo à Europa.
"Todo ano o 15 de novembro é considerado feriado nacional por determinação da legislação brasileira. Em 14 de janeiro de 1890, foi emitida a primeira lei reconhecendo o dia como feriado. Essa lei foi o Decreto nº 155-B, que determinou o feriado como um dia para celebrar a pátria brasileira.”
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