Sete Lagoas terá mais uma vez um representante nos Jogos do Interior de Minas Paradesporto (Jimi-P), nas provas que serão disputadas na Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), nos dias 4, 5 e 6 de novembro.
O representante da cidade é o atleta Léo Chaves, que conta novamente com o apoio da Prefeitura de Sete lagoas - por meio da Secretaria Adjunta de Esportes e Lazer. Léo Chaves disputará a modalidade Natação (50m, 100m e 400m livre).
O evento é realizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Estado de Esportes (Subesp), com execução de responsabilidade da Associação Mineira do Paradesporto.
A ideia do torneio é incentivar a prática de esportes para pessoas com deficiência, promover o desenvolvimento do paradesporto no estado e disseminar o conhecimento sobre a prática esportiva para pessoas com deficiência.
Léo Chaves
O atleta paralímpico Léo Chaves confirmou a ótima fase e conquistou no último sábado, 26, mais uma medalha, dessa vez de prata na Travessias e Desafios Aquaman, torneio realizado em Capitólio (MG). O atleta do CTE da UFMG e representante do Democrata de Sete Lagoas, vencedor da maratona na última edição em 2019, repetiu o feito este ano. Léo Chaves concluiu a prova com o percurso de 1,5km em 30min01s, superando atletas convencionais (sem deficiência) além da sua marca de 46min04s na edição anterior, subindo assim ao pódio e comemorando o feito. Ele também já foi ouro, prata e bronze em outras competições em Minas Gerais e já participou de travessias aquáticas em outros estados do Brasil, como no Rei e Rainha do Mar no Rio de Janeiro (RJ).
Léo teve poliomielite aos 2 anos de idade, por isso, sua locomoção é reduzida e tem a necessidade de utilizar bengalas. Seu encontro com o esporte ocorreu aos 14 anos de idade após quase se afogar em um clube da cidade. Depois do ocorrido, seus pais o matricularam em uma escolinha de natação. O atleta também defende o incentivo ao esporte paralímpico especializado. "Acredito que isso é uma porta de entrada para a inclusão e reabilitação para os deficientes que ainda pouco se fala. Mesmo com tantas adversidades, encaro a vida de uma forma mais leve e positiva e acredito que tudo isso é só o começo de uma grande trajetória", afirma.
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