A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) vai investigar empréstimo de R$ 6 milhões contraído pelo Cruzeiro com a GTS Intermediações e Negócios LTDA.
O "Instrumento Particular de Mútuo" foi assinado por Sérgio Santos Rodrigues, presidente do clube, e Gleidson Tadeu Soares, um dos sócios da empresa, em 24 de agosto de 2020. Uma semana depois, o dinheiro estava disponível em conta do clube numa agência do banco Santander no Barro Preto.
Conforme pactuado, após receber o valor, a Raposa teria 30 dias para quitar a dívida. Contudo, o prazo não foi cumprido, e o valor principal só foi totalmente pago no último mês de fevereiro, mas sem as taxas e juros acordados entre as partes.
Desse modo, estima-se que a dívida, que tem o mandatário estrelado também como fiador, estaria próxima dos R$ 3 milhões.
Embora o Cruzeiro tenha quitado o valor principal, mesmo com atraso e sem as devidas correções, o caso foi parar na polícia porque Fernando Nogueira da Gama, outro sócio da GTS e dono dos R$ 6 milhões, sentiu-se lesado.
O negócio teve início quando Fernando foi apresentado por um colega de igreja a Gleidson, que lhe “vendeu” a possibilidade de um “bom negócio” com a Raposa.
Para viabilizar a operação, foi necessário constituir a empresa que teria como “atuação” a intermediação e o agenciamento de profissionais de atividades esportivas.
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