Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em uma operação conjunta entre as polícias Civil, Federal, Militar e Penal para combater os crimes de falsidade ideológica e documentos falsos em Uberaba, no Triângulo Mineiro, nessa quinta-feira (14).
De acordo com a Polícia Federal (PF), o alvo dos mandados foi um homem, de 36 anos, que teria obtido um Certificado de Registro como Caçador e Atirador Esportivo (CAC) junto ao Exército, sendo autorizado a comprar sete armas de fogo destinadas a caçadores, atiradores e colecionadores. Os armamentos foram registrados no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA).
Segundo a PF, o certificado foi obtido após o uso de uma declaração de idoneidade falsa, além de uma certidão negativa obtida junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em 2ª instância, não tendo sido apresentada certidão negativa da Justiça de 1ª instância, onde o homem possui 16 registros como réu ou investigado em processos ou inquéritos policiais. Entre eles, cinco indiciamentos por fraude processual, homicídio qualificado, roubo, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
Na operação, as sete armas foram apreendidas. São elas: duas carabinas calibres .22LR e 9mm, um fuzil calibre 5.56, duas pistolas calibres .22 LR e 9mm, uma espingarda calibre .12GA e um revólver calibre .357.
Uma Jaguar, considerada um veículo de luxo, registrado em nome de um possível ‘laranja’, também foi apreendida.
Em uma das empresas do alvo da operação, foram encontradas grandes quantidades de bebidas alcóolicas sem notas fiscais, e a Receita Estadual foi acionada para verificação da procedência da mercadoria.
O investigado poderá ser indiciado pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso, cujas penas podem variar entre 2 a 8 anos de reclusão, além de outros que possam a vir a ser descobertos até o final da investigação.
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