O Governo de Minas sancionou nessa terça-feira (5), leis que reconhecem como “relevante interesse cultural do Estado” três itens da culinária mineira. O modo de fazer o bolo denominado queca, de Nova Lima, o pão cheio, de Santa Rita do Sapucaí, e o doce de leite produzido em Patos de Minas.
De acordo com a publicação no Diário Oficial , os três bens itens mineiros poderão, “a critério dos órgãos responsáveis pela política de patrimônio cultural do Estado, ser objeto de proteção específica, por meio de inventários, tombamento, registro ou outros procedimentos administrativos pertinentes, conforme a legislação aplicável”.
A famosa “queca” tem seu nome derivado de “christmas cake”, o bolo de natal inglês, segundo site da prefeitura de Nova Lima. Com frutas cristalizadas, nozes, castanhas, passas, cerejas, ameixas, o bolo acompanhou a vinda dos britânicos para a antiga Congonhas do Sabará. É costume as famílias nova-limenses presentearem os amigos nas festas natalinas, cada família com sua receita particular. Uma dessas receitas você pode conferir aqui.
O pão cheio é tombado pelo Patrimônio Imaterial pelo Conselho Municipal de Patrimônio Artístico e Cultural. Essa delícia gastronômica foi criada em Santa Rita do Sapucaí por famílias italianas que foram morar na região. O prato tem uma data para ele, comemorado ontem (5), dia do aniversário de Maria Idalina de Jesus, a Maria Bonita, patrona do Programa Municipal de Valorização do Pão Cheio, criado pela Lei Municipal 5002, de 18 de abril de 2017. Descubra uma receita no site Territórios Gastronômicos.
O doce de leite mineiro é algo reconhecido nacionalmente como uma delícia do estado, sendo produzido em diversas regiões. Contudo, foi o de Patos de Minas que virou referência com a lei sancionada. Na cidade, estão duas grandes cooperativas que produzem a iguaria: a Coopatos e a Cemil.
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