O presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou, em discurso realizado na manhã desta sexta-feira (24) na Paraíba, que o governo alterará o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600. Ele não deu detalhes, mas a base aliada do governo trabalha, no Senado, para garantir o aumento temporário até o fim do ano.
"Vivemos moento difíceis no nosso Brasil e no mundo. Uma inflação, um aumento de preços que atinge todo o globo. O mundo todo. Mas isso a gente supera. Como a imprensa está anunciando, que o Auxílio Brasil vai passar de R$ 400 para R$ 600. É o governo entendendo o sofrimento dos mais humildes e, dessa forma, buscando atender a todos", disse Bolsonaro, que mais uma vez culpou políticas de isolamento na Pandemia pela inflação no país.
Nesta quinta-feira (23), o líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ) afirmou que está em discussão entre os líderes da Casa uma proposta do governo de aumentar, temporariamente, para R$ 600 o Auxílio Brasil, que hoje é de R$ 400 até o fim do ano. Além disso, está na mesa também a possibilidade de criação de um voucher para caminhoneiros autônomos no valor de R$ 1.000. Essa discussão se dá dentro da PEC que permite que Estados zerem o ICMS do diesel, já aprovada na Câmara. A ideia do governo é, em vez de fazer a compensação aos Estados, usar esses R$ 30 bilhões que estavam reservados para isso em auxílios diretos ao cidadão em meio à alta dos combustíveis.
"Existe uma discussão sobre a possiblidade de aumentar em R$ 200 reais excepcionalmente o Auxílio Brasil para que a dona de casa, aquele que está em casa e precisa gastar, seja na gasolina seja no botijão de gás, ou em algum combustível, energia, possa ter amenizada essa despesa. Seria o Auxílio Brasil, também o auxílio gás e o vale caminhoneiro", explicou Carlos Portinho.
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