Um dos principais líderes da greve dos caminhoneiros de 2018, Wallace Landim, o Chorão, se diz arrependido de ter apoiado o presidente Jair Bolsonaro (PL), após a Petrobras ter anunciado um mega-aumento no preço da gasolina, do gás de cozinha e, principalmente, do diesel.
"Apoiei o Bolsonaro, fiz campanha para ele, e de graça. Recebi a comenda do mérito de Mauá, o maior mérito do transporte que existe no Brasil, pelos serviços prestados ao transporte. E, com toda sinceridade, não trabalho mais para ele, não voto nele. Tudo o que prometeu para nós, ele não cumpriu", diz Landim.
Ele considera, porém, que não será necessário chamar uma paralisação no momento, já que o país parará "automaticamente", frente à inviabilização das atividades de transporte. Outros dois representantes dos caminhoneiros ouvidos pela Folha, José Roberto Stringasci, da ANTB (Associação Nacional de Transporte do Brasil), e Carlos Alberto Dahmer, da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística) confirmaram a intenção de não convocar nenhuma paralisação da categoria.
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