Minas Gerais registrou o maior número de infecções por Covid-19 em um único dia de toda a pandemia, nesta sexta-feira (28). Segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais), o estado contabilizou 40.753 novos casos da doença em 24h. Esta é a primeira vez que o índice ultrapassa a marca dos 40 mil em Minas.
O último recorde tinha sido ainda esta semana, nessa quarta-feira (26), quando o estado contabilizou 36.383 mil casos confirmados em um único dia. Na ocasião, o infectologista Carlos Starling, membro do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da PBH (Prefeitura de Belo Horizonte), disse ao BHAZ que a quebra nas medidas de isolamento social, a banalização de cuidados e a variante ômicron são os grandes responsáveis pelo quadro.
Nas últimas 24 horas, o número de óbitos registrado foi de 44, totalizando 57.137 de pessoas que perderam a vida para a doença. Atualmente, 227.225 pacientes estão sendo acompanhados pela SES-MG. Desde o começo da pandemia, o estado já registrou mais de 2.650.000 infecções.
O BHAZ fez um levantamento dos preços e tempo de espera dos testes rápidos de antígeno e RT-PCR em três laboratórios em Belo Horizonte (confira aqui).
De acordo com Fábio Baccheretti, secretário de Estado de Saúde, o maior número de casos de Covid-19 deve ser registrado no dia 1º de fevereiro no estado. Em Belo Horizonte, o médico acredita que o pico da variante ômicron chegará ainda antes.
“O pico chegou, é questão de dias. Agora é a gente garantir essas duas e três semanas especialmente de maior pressão no sistema de saúde para sentirmos essa melhora nos hospitais”, disse em coletiva de imprensa ontem (27).
A capital mineira deve registar o pico da ômicron ainda mais cedo do que o resto do estado. “BH provavelmente deve ser antes porque foi onde começou a ômicron e certamente o estado vai cair a internação em duas, três semanas, e vamos conseguir sair dessa, de mais uma página da pandemia”, avaliou o secretário.
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