No segundo semestre de 2021, com a retomada das aulas presenciais e a saída das crianças do isolamento, os atendimentos pediátricos naturalmente foram aumentando. Com a epidemia de Influenza no fim do ano, houve uma disparada nos casos, que dobraram em seis meses.
Laís Nicoliello, presidente do Departamento Científico de Pneumologia da Sociedade Mineira de Pediatria, explica que além da Covid e Influenza, há outros vírus e patógenos que provocam adoecimento nas crianças, que estão em processo de formação do sistema imunológico.
Como os pronto-atendimentos pediátricos estão lotados, a pediatra explica que é importante os pais avaliarem a verdadeira necessidade de ir ao hospital, já que muitas doenças são curadas facilmente após três dias.
“É importante ficar atento aos sinais de alarme. Deve-se buscar atendimento para as crianças que estão com febre por mais de três dias, falta de ar, crise convulsiva, manchas pela pele, febre que não cede apesar da medicação, prostração fora do período de febre”, diz Laís Nicoliello.
“É bom esperar 72 horas porque se um pediatra avaliar um quadro precoce, não vai poder saber o que é. Isso faz com que haja retorno depois”.
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