O preço dos combustíveis foi um dos itens que mais pesou no bolso do consumidor belorizontino em 2021. Prova disso é que o preço da gasolina registrou um aumento de 51,44% no último ano, segundo estudo feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis, da Universidade Federal de Minas Gerais (Ipead).
A maior variação no item foi registrada no 1º trimestre do ano, quando a alta foi de 24,39%. No último trimestre de 2021 a variação foi de 10,88%.
Quem abasteceu com etanol também sentiu o peso do aumento do bolso. Em 2021, a variação foi de 73,31%. Só no último trimestre do ano o valor subiu 15,67%.
O gás de cozinha também teve grande impacto no bolso do consumidor com uma variação de 40,44% ao longo de 2021.O maior aumento foi registrado no último trimestre do ano, com alta de 10,2%.
O preço cesta básica subiu 7,41% em 2021, apresentando o maior valor nominal da série histórica iniciada em junho de 1994. Em dezembro, ela custava R$ 608,81, representando quase a metade do salário mínimo, que atualmente é de R$ 1.212.
Outro grupo de pesou muito no bolso do consumir foi o de alimentação, que teve um aumento geral de 11,56%. Em 2021, todos os cinco itens de alimentação apresentaram elevação, sendo o destaque para alimentação em restaurante.
Os itens que mais encareceram no último ano foram o peito de frango e o café moído. No caso do café, a variação foi de 63,95% em 2021.
A inflação acumulada nos últimos 12 meses ficou em 9,63%, muito acima do estimado pelo Conselho Monetário Nacional, 3,75%.
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