O Democrata Futebol Clube denunciou uma tentativa de golpe envolvendo o estádio Arena do Jacaré, ocorrida no fim de semana.
Assim diz a nota publicada no perfil do Democrata no Instagram:
“No último fim de semana, golpistas usaram o nome da Arena do Jacaré para enganarem pessoas que, aparentemente, os pagaram para jogar no Estádio, em Sete Lagoas/MG, no domingo, 19/12.
Pelo que apuraram os colaboradores do Democrata Futebol Clube, proprietário da Arena, o golpe consistiu na venda, aos jogadores, de um horário para jogar, a princípio, no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte.
Contudo, alegando que o Mineirão já estaria fechado para reformas, por meio de mensagens de whatsapp, os golpistas tentaram alugar a Arena do Jacaré, envolvendo os nomes do secretário de esportes, Fabrício Fonseca, do prefeito, Duílio de Castro, ambos de Sete Lagoas, e até do senador por Minas Gerais, Rodrigo Pacheco.
Os estelionatários chegaram a fazer um depósito em um caixa eletrônico do Sicredi em Belo Horizonte, na sexta-feira, depois do expediente bancário. Temendo se tratar do golpe do envelope vazio, a diretoria do Democrata os comunicou de que não haveria qualquer partida, a menos que fosse feita uma transferência, via PIX, do valor relativo ao aluguel. Diante da negativa de abertura do Estádio, na sexta à noite e no sábado pela manhã, os criminosos começaram a utilizar os nomes dos políticos acima citados, sempre via whatsapp. Um deles se identificou como sendo o próprio Rodrigo Pacheco, solicitando atenção e que a Arena fosse liberada para o jogo no domingo. Ao perceber que não teriam êxito, os contatos foram cessados.
Hoje pela manhã, uma das pessoas que foi lesada pelos estelionatários fez contato com o Democrata, quando foi possível esclarecer o modus operandi do grupo. Os supostos promotores do jogo, chegaram a enviar uma nota aos jogadores alegando que não seria possível realizá-lo devido às condições ruins do gramado, o que não é real.
O Democrata comunica que quaisquer eventos na Arena são contratados diretamente, pelo telefone (31) 3153-0802, sem intermediários. Medidas legais serão tomadas para tentarmos frear situações como essa.”
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