Devido a uma instabilidade no sistema do Ministério da Saúde (E SUS-VE), excepcionalmente nesta sexta-feira, 10 de dezembro, a Secretaria Municipal de Saúde não teve acesso ao número atualizado de notificações, casos positivos e negativos de Covid-19. O número de óbitos e pacientes hospitalizados na cidade segue igual ao de ontem. São 616 óbitos, três pacientes em UTI (um de Sete Lagoas, um de Cachoeira da Prata e um de Inhaúma) e cinco em enfermaria (quatro de Sete Lagoas e um de Funilândia). No Hospital Nossa Senhora das Graças são seis internados, um deles em UTI particular. No Hospital Municipal são dois internados em UTI SUS. Unimed e UPA seguem sem internações. A taxa de ocupação de leitos UTI Covid (SUS e particular) segue em 14,3%. Levando em conta apenas os leitos do SUS, a ocupação também permanece em 10%.
Epidemiologia
De acordo com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, a taxa de incidência de Covid a cada mil habitantes em Sete Lagoas caiu segue estável em relação à semana anterior, se mantendo em 0,09 pacientes. Foram 23 contaminações na 47ª e 23 contaminações na 48ª semana epidemiológica do ano. Esse número estava em 36 contaminados por semana nas duas semanas anteriores. Na análise mensal, os óbitos também seguem em estabilidade. Enquanto junho registrou 52 óbitos por Covid, julho teve 24, agosto teve 16, setembro teve três óbitos, outubro e novembro contaram com dois óbitos cada e dezembro segue com um óbito.
O mesmo comportamento de queda pode ser visto no que diz respeito ao registro de óbitos e internações. Apenas um caso fatal foi registrado nos últimos 30 dias e somente dois pacientes precisaram ser admitidos em leitos de UTI ao longo do último mês. "Os resultados mostram que as ações tomadas pelo poder público, sempre embasadas em estudos e no cenário epidemiológico, tanto nos momentos de restrição quanto nos de flexibilização, têm sido acertadas", completou o secretário. No que diz respeito à cepa Ômicron, registrada na África e já com relatos no Brasil, a Secretaria Municipal de Saúde continua monitorando o comportamento do vírus e, até o momento, ainda não há dados ou evidências que justifiquem qualquer mudança nos protocolos em vigor.
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