O secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, disse nesta sexta-feira (10) que a variante ômicron é menos grave e provoca menos mortes, mas, por outro lado, é bastante transmissível. O chefe da pasta reforçou que espera que as vacinas possam ser eficazes para combater essa cepa e outras que devem aparecer.
Baccheretti disse ainda que há preocupação com as festas de fim de ano, mas que ainda é preciso observar o cenário para tomar decisões sobre o Carnaval. “Ainda estamos aprendendo com essa nova variante, mas acredito que não teremos grandes surpresas como nas variantes anteriores, porque nós temos hoje a população muito vacinada. A preocupação maior está no dia de hoje, ainda temos uma parte da população para ser vacinada. A secretaria de Cultura vem protagonizando a discussão com o setor de eventos para que a gente consiga manter o respeito e os protocolos, sem correr riscos de aumento de casos neste momento.”
Sobre o passaporte de vacinação, o secretário disse que a chegada de estrangeiros é preocupante e que concorda com medidas mais restritivas. “O problema dentro do Brasil não está na vacina, porque as pessoas buscam. Nossa preocupação está nos turistas estrangeiros, porque essa realidade não é comum fora do país. A gente acredita sim que medidas mais restritivas aos viajantes do exterior para cá têm que ser aplicadas, como o passaporte, como a quarentena, a testagem, porque o risco está em novas variantes em outros países, porque internamente nós temos a maior parte da população vacinada.”
Baccheretti prestou conta nesta sexta-feira aos deputados estaduais no Assembleia Fiscaliza.
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