Nossa Senhora da Conceição, padroeira da Diocese de Sete Lagoas, está sendo celebrada com muita alegria, sobretudo neste ano com a retomada dos encontros presenciais, ainda que com as restrições e cuidados necessários em função da pandemia do coronavírus.
Na Diocese, quatro paróquias são dedicadas a Nossa Senhora da Conceição: Pompéu (MG) (Matriz), Capim Branco (MG), Jaboticatubas (MG) e em Sete Lagoas, no Barreiro e Imaculada Conceição (Progresso). Mas as comemorações acontecem em todo o território diocesano, inclusive em muitas comunidades e capelas que também recebem este título. Os festejos em honra à Imaculada Conceição contam com a oração do terço, ofício, novenas, missas, dentre outros.
No dia da festa, 08 de Dezembro, além dos festejos paroquiais haverá a Celebração Diocesana, presidida por Dom Francisco Cota, direto da Catedral de Santo Antônio em Sete Lagoas, às 10h, com transmissão pelas redes sociais (facebook e Youtube da Diocese @diocesedesetelagoas).
Por Ascom Diocesana
No dia 8 de dezembro a Igreja celebra a Imaculada conceição de Maria. Ou seja, lembramos o dogma proclamado pelo Papa Pio IX, mas presente na fé cristã há muito tempo, que diz que Maria foi preservada do pecado original em vista de sua missão de ser a mãe de Jesus.
Na piedade popular, encontramos a devoção de Nossa Senhora da Conceição. Ela faz referência ao dogma do Papa Pio IX?
Estritamente falando, parece que não. Antes mesmo da definição do dogma já existiam algumas confrarias dedicadas à Nossa Senhora da Conceição. E elas adotaram esse nome porque encontraram em Maria um modelo de mãe, de pessoa que concebe um filho, de conceição. Certamente, Maria é modelo de mãe e pode ser reverenciada nesse sentido. Ela foi abençoada com a missão de cooperar para que Jesus, o Filho de Deus, crescesse em estatura e graça diante de Deus e dos homens. As mães no mundo inteiro podem (e até devem) se espelhar no modelo de sua maternidade.
No entanto, como já vimos, a festa do dia 8 de dezembro faz referência a outra realidade também presente em Maria. No momento em que ela foi concebida por São Joaquim e Santa Ana, como fruto do amor matrimonial dos dois, Deus a preservou da mancha do pecado original já antecipando a missão de que ela teria de carregar, em seu próprio ventre, o Salvador da humanidade. Para tentar colocar as duas comemorações na mesma frase, podemos dizer: Maria foi concebida sem pecado original e foi modelo de mãe ao conceber e cooperar com Deus com o crescimento e a educação de Jesus.
Se entendemos bem essa distinção, não nos confundiremos mais quando escutarmos falar da Imaculada conceição e de Nossa Senhora da Conceição. Mas, outro ponto é muito importante de ser dito neste momento. É também um ponto muito óbvio. Maria é uma só! A mesma que foi concebida sem mancha é a que é modelo de maternidade. Por isso, podemos até dizer que as duas comemorações estão intimamente ligadas, já que fazem referência a uma única pessoa. Nossa Senhora da Conceição Aparecida é também imaculada. No dia 8 de dezembro celebramos essa Conceição Imaculada que mais tarde será arquétipo de maternidade.
Aproveitemos esse dia para celebrar a pureza de Maria. Ao mesmo tempo, celebremos também que essa pureza nos foi dada, pelo mesmo Senhor na Cruz, como Mãe. Ela é verdadeiramente nossa mãe espiritual e, assim como fez com Jesus, nos ensina os caminhos para viver uma verdadeira vida cristã. Façamos jus ao que ela um dia disse no seu Magnificat e a chamemos de todo coração “Bem-aventurada” porque o Senhor fez nela maravilhas. E que, como filhos seus que somos, cooperemos com sua missão de fazer com que Jesus chegue a todos os corações que se encontram na solidão da falta de Deus.
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