Convocado pela prefeitura de Belo Horizonte para uma reunião na próxima quinta-feira (9), que discutirá a possibilidade da volta do público aos estádios da capital mineira, o Cruzeiro pode optar por mandar as partidas restantes que possui na temporada na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
A reportagem apurou que a ideia está na pauta da diretoria, que ainda pleiteia um acordo com o Mineirão. No entanto, atrativos importantes, dentre eles a questão financeira, abrem caminho para a escolha da Arena do Jacaré.
Houve muita receptividade por parte da prefeitura municipal de Sete Lagoas, além do trabalho e parceria com o Democrata, na figura do presidente Renato Paiva.
O custo de operação do estádio em Sete Lagoas também é menor, o que atrai a Raposa em um período de dificuldade financeira. Duas partes fundamentais para o pleno funcionamento da Arena do Jacaré também foram solucionadas, o sistema e a operação.
E a parte anímica. Já que mesmo com um público limitado devido à pandemia do novo coronavírus, a Arena do Jacaré pode se transformar em um caldeirão para os adversários na luta celeste pelo acesso à Série B. Sete Lagoas migrou de onda, com o estádio podendo contar com 30% de público. Desta forma, 3.900 pessoas, respeitando os protocolos sanitários, poderão acessar a Arena do Jacaré. O estádio também é visto como histórico, pois reservou importantes resultados para o time, como o 6 a 1 aplicado sobre o rival Atlético. O primeiro teste do Cruzeiro em Sete Lagoas está marcado para o próximo sábado (11), às 11h, quando recebe a Ponte Preta, pela 23ª rodada da Série B.
O Mineirão continuará no radar celeste e é esperado contatos com a Minas Arena para se chegar em um denominador que possa possibilitar um acordo. Porém, os atrativos de Sete Lagoas são vistos como vantajosos para a Raposa.
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