Mesmo considerando a base de comparação menor do que as concorrentes full-liner (fabricante que produz caminhões para diversos segmentos), o crescimento da Iveco é significativo e importante para os transportadores, mesmos para aqueles clientes das outras marcas. Um mercado com pouco competidores tem base de negociações limitadas para os compradores e somente a concorrência maior pode equilibrar o mercado. Assim, vamos conhecer os números da Iveco por segmento, conforme divisão e dados de emplacamentos da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Os dados são de janeiro a junho de 2021 comparados com o mesmo período de 2020:
Segmento | 2020 | 2021 | Crescimento Iveco | Crescimento do segmento com todas as marcas |
Semileves | 251 | 102 | 165,7% | 64,4% |
Leves | 466 | 293 | 59% | 42,3% |
Médios | 402 | 153 | 162,7% | 37% |
Semipesados | 1.079 | 642 | 68,1% | 53% |
Pesados | 1.295 | 621 | 108,5 | 61,2% |
Total | 3.513 | 1.811 | 94% | 55,1% |
No total deve-se tomar também as vendas das versões da Daily que são emplacadas como camionete por até o PBT até 3.500 kg. Foram licenciados 1.147 Iveco Daily 30-150 e 277 unidades do Daily 30-130.
No segmento de ônibus, o crescimento da Iveco foi de 525,2%, enquanto todo o mercado cresceu 31,9%. Foram emplacadas 769 unidades este ano ante 123 em 2020.
“Os resultados do 1º semestre nos colocam em uma posição de destaque ainda maior no setor de transportes. Estamos no melhor momento desde 2014 e isso é fruto do trabalho de um time muito competente, que procura sempre se superar, da força da nossa rede de concessionárias e, principalmente, dos nossos clientes que depositam cada vez mais confiança na IVECO”, diz Ricardo Barion, diretor comercial da Iveco.
Segundo Márcio Quirichelli, líder da Iveco na América do Sul, no segundo semestre a montadora inicia uma nova etapa com a fase de testes de caminhões movidos a gás. “Junto de grandes parceiros vamos ‘preparar o terreno’ para que, em breve, a Iveco produza e comercialize veículos GNV no Brasil. Esse é um passo fundamental para mantermos nossos negócios alinhados com o futuro dos transportes: sustentabilidade + tecnologia = custo operacional”, finaliza Querichelli.
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