Em Minas Gerais, 11,8% dos jovens entre 15 e 29 anos não estudam, não trabalham e não procuram emprego. No Brasil, os jovens com esse perfil somam 14,4%. Os números estão na Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (2).
Nessa mesma faixa etária, os chamados "nem-nem", que não estudam nem trabalham, representam 20,2% da população em Minas. De acordo com o levantamento, feito em 2015, o nível de ocupação no Estado é de 55,5%, percentual superior ao nacional, que é de 52,5%.
Entre as pessoas com 16 anos ou mais que possuíam ocupação em Minas, em 2015, 58,9% estavam em empregos formais. O índice é o mais baixo do Sudeste, ficando atrás de Espírito Santo (61,8%), Rio de Janeiro (67,1%) e São Paulo (72,4%), o que aponta uma presença significativa da informalidade no mercado de trabalho no Estado. Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria dos postos de trabalho formais era ocupada por homens (60,1%) brancos (61,3%).
Educação
A pesquisa também traz dados sobre educação. A taxa de frequência a estabelecimentos de ensino entre crianças e adolescentes de 6 a 14 anos em Minas é superior à média do Sudeste, considerando matrículas nas séries correspondentes às faixas etárias.
Os dados recolhidos pelo IBGE mostram que a taxa de frequência diminui ao longo do anos, sendo que a queda mais expressiva acontece na passagem do ensino médio para o ensino superior.
Em 2015, 61% dos jovens entre 15 e 17 anos estavam matriculados no ensino médio. Já no ensino superior, a presença de jovens que tinham entre 18 e 24 anos era de 19,8%.
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