Os funcionários da Caixa Econômica Federal fazem greve de 24 horas em todo o país, nesta terça-feira (27), como um protesto contra ações do governo na gestão do banco estatal, de acordo com informações do Sindicato dos Bancários.
O estado de greve foi deliberado em assembleia na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. As informações são do Uol.
Emtre os motivos citados para a paralisação estão a abertura de capital da Caixa Seguridade, medida que o sindicato é contra a venda dessas ações; pagamento integral da PLR Social. Segundo o sindicato, o benefício não foi pago corretamente; e maior proteção contra a Covid-19 em agências com inclusão de empregados da linha de frente no grupo prioritário de vacinação.
O sindicato ainda pede a contratação dos aprovados no concurso de 2014. A entidade recomendou que funcionários da Caixa não compareçam às agências nesta terça. Para aqueles em home office, a recomendação é que não realizassem o login no sistema do banco.
A Caixa informou em nota que “participa de mesa permanente de negociação com as representações sindicais”. O banco afirmou ainda que “está realizando a maior operação de pagamento de benefícios sociais da história, com liberação do auxílio emergencial e Bolsa Família, além da prestação de diversos serviços essenciais”.
“Cabe destacar que milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade serão atendidos na rede de varejo da Caixa ao longo desta semana”, disse o banco estatal, em nota.
Segundo nota do TST (Tribunal Superior do Trabalho), o ministro Maurício Godinho Delgado, concedeu decisão liminar para que 60% dos empregados no banco —tanto presenciais quanto os que estão em home office— continuem trabalhando em meio à greve. Em caso de descumprimento, a multa prevista é de R$ 100 mil.
De acordo com o ministro, a medida é necessária para evitar prejuízos ao pagamento do auxílio emergencial e atendimento à população com menos conhecimento de como usar o aplicativo do banco e internet banking.
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