O governo de Minas Gerais oficializou a retomada da onda vermelha do programa Minas Consciente em boa parte do estado. A decisão foi publicada na edição desta sexta-feira (16) do Diário Oficial do estado, após anúncio do governador Romeu Zema (Novo), em entrevista coletiva na quinta-feira (15).
Conforme a deliberação do Comitê Extraordinário Covid-19, a onda vermelha permite o funcionamento de todos os setores, desde que observados e adotados os protocolos sanitários contra a transmissão do coronavírus. Eventos, por exemplo, podem ser realizados com até 30 pessoas, e os hotéis podem funcionar com 50% da capacidade.
O documento especifica que a mudança será gradativa, em diferentes datas. A primeira delas começa a valer no dia 17 de abril. É o caso das microrregiões de Belo Horizonte, Nova Lima, Caeté, Betim, Contagem e Curvelo, por exemplo. Outros municípios, nas microrregiões de Guanhães, Itabira, João Monlevade, Ouro Preto e Sete Lagoas só retornam para a onda vermelha a partir do dia 24 de abril. Porém, nesta fase, a adesão ao Minas Consciente pelas prefeituras não é obrigatória.
Triângulo do Norte, Triângulo Sul e Noroeste, que já estavam na onda vermelha desde a última segunda-feira (9), permanecem nesta fase.
Com as mudanças, a onda vermelha vai ocupar de 60% a 70% do estado, segundo Zema.
Segundo o governador, o esforço imposto pela onda roxa ao longo de até quatro semanas, no caso de algumas regiões do estado, fez com que os indicadores que monitoram a pandemia melhorassem.
"É uma evolução muito grande, mas estamos longe de termos conforto, ainda temos um sistema hospitalar que opera com carga pesada. (...) Temos que lembrar que precisamos continuar tomando os cuidados", disse o governador.
Na tarde desta quinta-feira, o Comitê da Prefeitura de Belo Horizonte vai se reunir para decidir sobre a situação da capital. Cabe ao município a decisão final sobre o relaxamento das medidas restritivas.
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