Nem só de futsal, vôlei, handebol e basquete vive o novo ginásio Dr. Márcio Paulino. Recém inaugurado, no segundo semestre do ano passado, após mais de oito anos parado, o espaço recebeu, na manhã do último domingo, 28 de fevereiro, um encontro de capoeira com aproximadamente 30 participantes, seguindo todos os protocolos do programa Minas consciente relacionados a distanciamento, limitação de pessoas, higiene e uso de máscaras.
Segundo o mestre Paulinho Godoy, a capoeira é mais que um esporte. "É socialização, desenvolvimento pessoal, manutenção da cultura afro-brasileira, integração de grupos de Sete Lagoas com grupos de outros municípios, estados e até países, enaltecendo o nome da cidade. Enfim, é uma filosofia de vida", ressalta.
Ele lembra que o ginásio já foi usado outras vezes para encontros de capoeira, mas que a realidade hoje é completamente diferente. "Ficou um espaço excelente, ainda mais agora, todo renovado, com novos banheiros, uma estrutura bem melhor do que era antigamente. Queremos aproveitar o novo espaço, assim que possível e a pandemia permitir, realizar um grande aulão, promovendo maior intercâmbio entre os grupos", afirma Paulino Godoy. "Tenho muita gratidão pela Prefeitura e pela imprensa da cidade. São 33 anos de capoeira e todas as vezes sempre fomos atendidos com o maior carinho", completa.
De acordo com o secretário adjunto de Esportes e Lazer, da Secretaria Municipal de Educação, Esportes e Cultura, Fabrício Frederighi Fonseca, o planejamento do ginásio Dr. Márcio paulino foi não apenas para os esportes coletivos, mas "também para o atendimento aos esportes individuais, encontros esportivos, artistas, seminários, congressos, entre outros." O espaço já vem recebendo outras modalidades esportivas, como futsal, vôlei, basquete e handebol, por meio de escolinhas gratuitas do Programa de Lazer, Esporte e Saúde da Cidade (PLESC).
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