O levantamento para identificar o índice de infestação predial do Aedes aegypti (LIRAa), realizado na primeira quinzena de janeiro, mostrou que Sete Lagoas vive em estado de alerta quanto ao risco de uma epidemia de dengue. Agora, informações atualizadas pela Secretaria Municipal de Saúde atestam que a doença já tem quatro casos confirmados e 109 notificações este ano.
O LIRAa, realizado pelo Centro de Controle das Arboviroses (dengue, chikungunya e zika vírus), identificou a presença de larvas do mosquito em 4% dos imóveis visitados. Em alguns bairros a infestação fica acima de 5%. “Esta situação é considerada muito crítica e os moradores precisam cooperar. Mais de 90% dos criadouros do mosquito foram encontrados dentro dos domicílios”, explica o gerente do Controle da Dengue no município, Adriano Marcos.
O verão é a estação mais propícia para a proliferação do mosquito da dengue em função das chuvas. Sua reprodução ocorre em água parada e, por isso, é importante evitar recipientes ou vasilhames destampados ou qualquer local que acumule água nas áreas externas e internas das residências.
Os bairros com maior índice de infestação são: Jardim Primavera, Verde Vale, Boa Vista, Santa Luzia, Nossa Senhora das Graças, Papavento, Vapabuçu, Montreal, Emília, Vila Brasil, Santa Felicidade, Barreiro de Cima, Ondina Vasconcelos de Oliveira, Bela Vista, Bela Vista III, Jardim dos Pequis, Industrial, CDI, Nova Cidade, Jardim Arizona, Alvorada e JK. “A pandemia da Covid-19 desviou a atenção quanto à necessidade de prevenção da dengue, mas temos que alertar que é uma doença que também mata”, comenta Adriano Marcos.
Até a última quarta-feira, 17, foram notificados 109 casos suspeitos de dengue em Sete Lagoas. Deste total, quatro foram confirmados, sendo dois no bairro Canadá, um no Nossa Senhora de Fátima e outro no Esperança.
É PRECISO COMBATER A DENGUE
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