*Por Ana Regina Caminha Braga
A vida nos surpreende constantemente com dezenas de desafios, e neste ano não foi diferente. A pandemia da COVID19 virou o mundo de cabeça para baixo e colocou em xeque todas as concepções de ensino e aprendizagem existentes. Felizmente, provamos que é possível encontrar alternativas, principalmente em prol da educação de qualidade. Para 2021, nossas maiores lições serão o uso significativo da tecnologia e a valorização dos professores, pedagogos e gestores educacionais.
A educação à distância já era praticada há muitos anos pelo Ensino Superior, mas nunca de forma tão aprofundada como neste ano. Já a Educação Básica, essa sim teve de se reinventar. Diversas escolas ingressaram pela primeira vez no universo das plataformas online, correndo contra o tempo para se adaptar aos novos métodos e driblar as dificuldades pedagógicas. Afinal, não é somente dar aula frente as câmeras, mas sim levar dinamicidade e ludicidade aos alunos a partir de estratégias diferenciadas.
A valorização dos professores também se fez bastante presente. A pandemia provou a capacidade multifuncional e a importância desses profissionais na vida dos alunos. E não apenas de maneira fantasiosa, mas sim profissional e prática, mostrando que sem uma educação de qualidade é impossível formar qualquer outro profissional.
Agora, neste período de final de ano, as instituições de ensino devem passar por um momento de planejamento e avaliações internas. Não temos ainda números reais que reflitam como foi o aprendizado durante este ano atípico. Por isso, chegou a hora de verificar os resultados para podermos elaborar novas diretrizes e, em 2021, sermos capazes de utilizar a tecnologia a nosso favor a fim de entregar uma educação ainda mais eficaz a todos os níveis de ensino.
*Ana Regina Caminha Braga é psicopedagoga mestre em Educação e especialista em Gestão Escolar e Educação Inclusiva.
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