Assim como em Belo Horizonte, várias cidades da região metropolitana estão endurecendo as regras de funcionamento de estabelecimentos e outros serviços como forma de barrar a expansão da covid-19.
Com quase 94 mil habitantes, Nova Lima foi uma dessas cidades que endureceram as regras por meio de decreto. De acordo com o secretário Municipal de Saúde, José Roberto Lins, a situação está sob controle. Ele disse ainda que quando houver uma vacina, Nova Lima estará pronta para a vacinação.
“A taxa de transmissão é de 5.019 incidência por 100 mil habitantes, ou seja, é uma taxa de 0,05. Nossos leitos de enfermaria e UTI também estão regularmente ocupados. Apesar de a macrorregião, que é Belo Horizonte, Caeté e Nova Lima, estar na Onda Amarela, a microrregião que envolve Nova Lima, Raposos e Rio Acima está na Onda Verde”, ressaltou.
“Com relação À vacina, Nova Lima tem condições e intenção de adquirir vacinas paralelo ao fornecimento do Ministério da Saúde, por isso nós fizemos contato no ministério para ver a possibilidade da gente fazer a importação direta. Caso isso seja possível, nós pretendemos adquirir cerca de 40 mil doses, ou seja, o objetivo é vacinar cerca de 20 mil pessoas”, completou.
Ribeirão das Neves atualmente está na Onda Amarela do programa Minas Consciente. Segundo o secretário de Saúde da cidade, Rodrigo Augusto, a taxa de transmissão está em 1,03%, a taxa de ocupação de leitos de enfermaria tem 57% e de UTI em 40%.
“Implantamos 10 leitos de UTI no Hospital São Judas Tadeu, contratamos 100 orientadores de covid-19 para orientar nossa população e os comerciantes e temos a tenda, que é o hospital de campanha de referência instalar na UPA de Justinópolis. No início da pandemia, o município possuía somente 12 respiradores, hoje nós temos 48, além de mais cinco respiradores de transporte.”
O secretário disse ainda que a preparação para a vacinação da cidade está a cargo da Secretaria de Estado de Saúde de Minas.
Já Santa Luzia, com mais de 200 mil habitantes, não aderiu ao programa Minas Consciente, mas afirma que está na Onda Amarela dos indicadores monitorados pelas próprias autoridades de saúde do município. Conforme a secretária de Saúde, Nádia Tomé, a ocupação de leitos de enfermaria de covid-19 está em 53% e a taxa de ocupação de leitos de UTI está em 83%.
Em relação à vacinação, Nádia diz que a cidade espera resoluções do Ministério da Saúde. “Nossa rede de frios atende, mas a gente precisa fazer mais aquisições de geladeiras. Estamos aguardando o posicionamento do Estado. Insumos nós já estamos fazendo licitação, reforçando nosso estoque. Eu acho que não vai ter problema. O que a gente está aguardando mesmo são as diretrizes do Ministério da Saúde para começar a imunização. A gente tem expectativa de no mês de janeiro ou fevereiro, no máximo, a gente começar a imunização.”
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