O governador de Minas, Romeu Zema (Novo) disse que o processo de vacinação deve ser conduzido a nível nacional, por meio do Ministério da Saúde, do governo federal. A posição foi dada nesta terça-feira, após reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e outros chefes de Executivos estaduais.
“Está definido que esse processo de imunização será conduzido a nível nacional. O Ministério das Saúde é quem está adquirindo as vacinas e fará a distribuição por todo Brasil”, enfatizou Zema em vídeo divulgado na própria rede social.
“Nenhum estado será prejudicado ou privilegiado. Que será adotado, sim, serão critérios justos. Terá prioridade as pessoas idosas, os profissionais de saúde e assim sucessivamente como os critérios anunciados (pelo Ministério da Saúde). Até o momento nenhuma vacina foi aprovada ainda pela Anvisa”, destacou.
Zema também ressalta que Minas Gerais está preparada para conduzir o processo de vacinação de forma “organizada e segura”. “Já compramos mais de 50 milhões de seringas e 700 refrigeradores. Quando a vacina chegar, seja qual for a data, toda a estrutura já está pronta além dos profissionais orientados”, disse.
A posição de Zema sobre condução nacional é contrária ao proposto pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que pretende iniciar a vacinação em 25 de janeiro. O estado paulista possui parceria, por meio do Instituto Butantan, para produção da vacina Coronavac, da empresa chinesa Sinovac.
Plano nacional
O Ministério da Saúde já divulgou um plano preliminar da vacinação contra a covid-19. As doses seriam distribuídas em quatro fases. A primeira com prioridade para idosos com mais de 75 anos e trabalhadores da educação, a segunda para idosos de 60 a 74 anos, a terceira para outros grupos de risco e a quarta para professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade.
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