O Cruzeiro contará com o auxílio financeiro do empresário Pedro Lourenço, dono do Supermercados BH, para pagar a dívida de 1.159.786,31 de euros (cerca de R$ 7,6 milhões) com o Zorya FC, da Ucrânia, e derrubar o “transfer ban” da Fifa que proíbe o clube de inscrever novos jogadores desde o início de setembro.
Desta forma, a Raposa poderá registrar os reforços que estão pendentes, como o atacante Iván Angulo, o meia Giovanni Piccolomo e o atacante Matheus Índio, sendo esses dois últimos indicados pelo ex-técnico Ney Franco.
O pagamento da dívida na Fifa para liberar a inscrição de novos jogadores foi uma das garantias dadas por Pedro Lourenço a Luiz Felipe Scolari para o treinador acertar o contrato com o Cruzeiro até o fim de 2022 e treinar o time na Série B do Campeonato Brasileiro. Assim, o técnico também poderá indicar, se quiser, algum atleta para reforçar a equipe na sequência da temporada.
No início de setembro, o Cruzeiro foi comunicado pela Fifa que estava proibido de registrar novos jogadores, como punição pelo não pagamento da dívida com o Zorya pela contratação do atacante Willian "Bigode", em 2014.
O clube celeste chegou a divulgar que havia feito um acordo com o Zorya para parcelar o débito em dez vezes. No entanto, posteriormente, o clube ucraniano informou à Fifa que não reconhecia a assinatura do diretor de futebol no documento e pediu punição à Raposa pelo não pagamento da dívida. Depois, o Cruzeiro divulgou que uma perícia comprovou a autenticidade dos e-mails trocados com os ucranianos, mas a Fifa negou o recurso celeste. Atualmente, o caso está na Corte Arbitral do Esporte.
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