A Comissão Europeia recomendou, nesta quinta-feira (11), uma reabertura gradual e parcial das fronteiras dos países europeus. O processo deve terminar no dia 1º de julho, mas nem todos poderão circular livremente: será barrada a entrada de pessoas que vivem em países onde a pandemia do novo coronavírus não foi controlada.
A direção do bloco decidiu elaborar uma lista comum de países fora da União Europeia que já conseguiram controlar a situação e, portanto, não serão alvo das restrições. As deliberações e o resultado, que depende da aprovação dos Estados-membros, deve ser divulgado nos próximos dias.
Considerando o panorama global da doença atualmente, é muito provável que o Brasil fique de fora desta lista, já que enfrenta uma taxa de contágio descontrolada, é o segundo país do mundo com maior número de casos registrados e a tendência é que passe a ocupar, em breve, o segundo lugar mundial em número de mortes.
Conforme o anúncio da Comissão Europeia, nem todos os cidadãos de países que não tiverem a circulação liberada vão ficar proibidos de cruzar as fronteiras. Para aqueles que forem barrados, poderá haver exceções para familiares de residentes, trabalhadores não qualificados considerados essenciais e estudantes internacionais.
A União Europeia encerrou as fronteiras externas a todas as viagens “não indispensáveis” no dia 17 de março deste ano. Confrontada com a decisão de Portugal e Espanha de manter as fronteiras comuns fechadas até ao fim deste mês, a comissária europeia responsável pelos Assuntos Internos, Janez Lenarcic, diz que o importante é que a livre circulação esteja reposta até ao início de julho.
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