A problemática do novo Coronavírus já reflete na economia de Sete Lagoas. Segundo o presidente da Câmara de Dirigente Lojistas (CDL) de Sete Lagoas, Geraldir Carvalho Alves, de acordo com o Decreto Municipal Nº 6.231, nos 11 dias estimados de paralisação (20 a 31 de março), o comércio deverá ter um prejuízo de mais de 100 milhões de reais.
Segundo ele, a situação é caótica, sendo que o mais importante neste momento é a preservação da vida das pessoas, lembrando que trata-se de uma crise global que não afeta só Sete Lagoas, sendo um problema muito sério. “Então o Poder Público alinhado com as entidades resolveu baixar o Decreto, restringindo o funcionamento em alguns comércios. Mas, a situação traz um impacto total nas vendas e o comércio para de faturar.”, ressalta Geraldir Alves.
Para o presidente da CDL, cada comerciante agora tem que fazer o seu dever de casa. “Ligar para o seu fornecedor, negociar boletos e ver o que pode ser feito para preservar a liquidez das empresas. Mas o impacto nesse momento é desastroso. No momento são 11 dias, mas temos que preparar para um período maior.”, adverte.
De acordo com o presidente da CDL, a arrecadação do Município também ficará prejudicada, “pois comerciantes não darão conta de pagar o IPTU”. E completa: “Neste momento as atitudes estão voltadas para a preservação da vida de colaboradores e clientes, mas acredito que quando terminar tudo isto o comércio terá um esquenta e as pessoas vão voltar às compras. Acredito que voltando à normalidade, o comércio demorará uns 30 dias para começar a faturar novamente.”, conclui.
Para o momento, Geraldir Alves aconselha que lojistas e comerciantes fiquem em casa mesmo. “Aqueles que vendem alimentação delivery estão liberados, os que puder trabalhem em casa, mas evitem ao máximo a circulação na rua.”, pontua.
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