Servidores da Secretaria Municipal de Educação manifestam descontentamento com a mudança de horário de trabalho estabelecido, 10 às 15 horas, no prédio localizado na Rua Teófilo Otoni, Centro de Sete Lagoas.
A mudança de horário foi determinada com o objetivo de prevenir contra o novo Coronavírus, porém segundo servidores, a medida está gerando um acúmulo de funcionários dentro do prédio, no referido horário.
Eles afirmam que a secretária Rosilene Alves Teixeira não aceita ouvir a posição dos servidores. Enquanto em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil determinou o esvaziamento de prédios das secretarias e que servidores trabalhem até em regime de “home office”, no prédio da Secretaria Municipal de Educação de Sete Lagoas, ao contrário, acontece o acúmulo de funcionários no mesmo ambiente, em plena propagação do Coronavírus.
De acordo com servidores, há fila até para bater ponto. “Todo mundo embolado no relógio de ponto. Não há sabonete e nem álcool em gel suficiente para a higiene das mãos. Também não tem cadeiras e mesas para todos. Nesta terça-feira (17), de 10 horas para a frente foi um terror! A sala não cabia de gente, não tem lógica isso! E a secretária está obrigando as pessoas do grupo de risco a tirar férias. Colocar todo mundo no mesmo horário é insalubre.”, desabafam.
Para os trabalhadores, a medida não pode ser uma alternativa de prevenção ao Coronavírus, porque as salas estão ficando lotadas. “O ideal seria fazer um rodízio de funcionários, tele-trabalho e ‘home office’ de certas funções, para que as salas não fiquem lotadas. O objetivo de ter estabelecido o horário de 10 às 15 horas era evitar o pico de ônibus, só que na realidade boa parte vem de carro e portanto, a atitude não foi feliz por parte da gestão.”, enfatizam.
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