O Sindipetro-MG (Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais) indicou nesta sexta-feira (25) que trabalhadores da área vão paralisar suas atividades em todo o Estado. A greve começa neste sábado (26) e não tem previsão de duração. A condição para retomada dos trabalhos é de que as empresas voltem a negociar as condições de trabalho. Com as refinarias paradas, pode faltar combustível em Minas ainda no fim de semana.
A greve foi aprovada em assembleia com os trabalhadores após um descordo entre o sindicato, as empresas e o Tribunal Superior do Trabalho (TST), para melhoria da proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), encaminhados à empresa no dia 26 de setembro.
Segundo o Sindipetro, a refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, e a Termelétrica Aureliano Chaves, em Juiz de Fora, foram comunicadas da decisão de greve na última terça (22).
Em assembleias realizadas nas últimas semanas, os trabalhadores rejeitaram amplamente a proposta do TST e aprovaram greve por tempo indeterminado a partir deste sábado, caso a Petrobrás não aceite dar prosseguimento à negociação do ACT.
Segundo o presidente do Minaspetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais), órgão que representa os postos de combustível, Carlos Eduardo Mendes, há um sinal de alerta para uma nova crise de abastecimento.
“A greve é dos petroleiros e, quanto a isso, não temos o que falar. Mas, se a refinaria parar por mais de três dias, começa afetar o abastecimento dos postos. Não acreditamos que há espaço para isso, diante do cenário de crise que o país vive, não podemos passar por outra crise de combustível”, disse.
O BHAZ tentou contato com a Petobras, mas, até o fechamento desta matéria, não obteve retorno.
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