Termina nesta sexta-feira (16) o prazo para que instituições de ensino superior validem informações prestadas por estudantes pré-selecionados na lista de espera do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A data, que seria 9 de agosto, foi prorrogada em uma semana em função de instabilidade no portal entre os dias 5 e 7 deste mês.
Houve sinais de sabotagem de serviços prestados e sistemas internos do Ministério da Educação (MEC). Inclusive, a PF foi acionada para investigar a hipótese. “Não estamos acusando ninguém, mas há indícios fortes de que nos levaram a acionar a Polícia Federal. Não é nosso papel investigar”, explicou o ministro Abraham Weintraub, na última semana.
Modalidades
Com financiamento a juros zero, o Fies é voltado para estudantes com renda familiar mensal bruta por pessoa de até três salários mínimos. O aluno começará a pagar as prestações respeitando o limite de renda.
Já a chamada P-Fies é para candidatos com ganho familiar per capita entre três e cinco salários mínimos. Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito, que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de desenvolvimento.
Para concorrer ao financiamento, o candidato precisa ter feito qualquer uma das últimas dez edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ter alcançado média igual ou superior a 450 pontos nas questões e não ter zerado a redação.
Outros problemas
Assim como as instituições ganharam mais prazo para realizar o processo do Fies, os estudantes não matriculados terão até 19 de agosto para concorrer a uma das bolsas remanescentes do Programa Universidade para Todos (ProUni). Para os matriculados, a data final continua a ser 30 de setembro.
O Sistema Presença, utilizado para pagamento do benefício do Bolsa Família, também passou por instabilidade, mas o MEC não identificou necessidade de prorrogar o prazo para envio de informações, que continua a ser 23 de agosto.
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