O Ministério da Educação (MEC) acionou a Polícia Federal (PF) para investigar supostos indícios de ataques a sistemas online da pasta. Sistemas do Prouni e Fies estão tendo instabilidade pelo menos desde a semana passada e ficaram fora do ar por alguns períodos. O ministério não descarta alterações em prazos para estudantes, uma vez que os funcionamentos ainda não foram totalmente estabilizados, mas não anunciou nada por enquanto.
As inscrições para bolsas remanescentes do Prouni estão abertas até o dia 30 de setembro. Para quem ainda não estiver matriculado em uma instituição de ensino, o prazo atual termina em 16 de agosto.
A ideia é que haja prorrogação de prazo em período igual à indisponibilidade, caso o governo apure a necessidade. “Há indícios de sabotagem que nos levaram a chamar a Polícia Federal para investigar”, disse o ministro da Educação, Abraham Weintraub, em coletiva de imprensa na manhã de ontem.
O governo não divulgou quais são os indícios do suposto ataque. O superintendente regional da Polícia Federal no Distrito Federal, Márcio Nunes de Oliveira, disse que ainda não teve acesso às informações e que, portanto, não há investigação formal. “Desconheço ainda os ataques. Acabamos de ser informados da ocorrência de possíveis indícios de anormalidade no ministério. Está sendo enviado para a polícia”, disse.
Também foram afetados outros dois sistemas operacionais da pasta: o Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec), que faz a interface com municípios e Estados para a prestação de contas de obras, por exemplo, e o Presença, usado para o envio de relatórios de assiduidade de estudantes cujas famílias são beneficiárias do Bolsa Família.
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