A Cia Jovem de Paraopeba está novamente de malas prontas para o “37º Festival de Dança de Joinville”. A companhia que foi campeã nas duas últimas edições, retorna à cidade nesta sexta (19) para participar da competição com o número Efeito Cascata que promete emocionar a plateia que conta com mais de 10 mil espectadores. Nessa edição, a companhia ainda se apresentará como convidada com o espetáculo Kami-kaze 2 no dia 23 de julho na Mostra Estímulo.
Ao longo do ano, centenas de grupos do Brasil e do exterior se inscrevem para participar do Festival, mas apenas quatro são selecionadas para competirem durante o evento. Em seis edições consecutivas, os jovens de Paraopeba figuraram a lista de selecionados. Dessa vez, os bailarinos estarão em cena disputando a modalidade Dança Contemporânea Conjunto Sênior, considerada a categoria mais avançada deste tipo de dança no festival.
O número Efeito Cascata idealizado pelo coreógrafo Alan Keller apresentará uma reflexão sobre as inúmeras tragédias ocorridas no país nos últimos meses, incluindo o rompimento da Barragem de Brumadinho. “Utilizamos a dança como mais um instrumento de sensibilização frente aos problemas constantes que parecem não ter fim. Enquanto comunidade abastecida pelo Rio Paraopeba, que inclusive dá nome à companhia, exploramos também esta temática. É nosso dever contar essa história que tem afetado milhares de pessoas”, explica Alan Keller.
Além de promover as noites de competições, o Festival convida duas companhias brasileiras para se apresentarem na Mostra Estímulo. Neste ano, os artistas da Cia Jovem de Paraopeba estão entre os escolhidos. Em 2018, o grupo levou o título com um trecho coreográfico do Kami-kaze 2 e dessa vez, ele retorna com o espetáculo completo. “Esse convite, com certeza, é o reconhecimento do trabalho que vem sendo executado pela companhia. É o sexto ano que participamos do Festival e a cada ano, percebemos que o trabalho só amadurece.”, conta o coreógrafo.
Sobre a Cia Paraopeba
O projeto teve início em setembro de 2005 e desde o seu começo, teve como objetivo utilizar a dança como instrumento de inserção social e consequentemente, profissionalização e formação artística e cultural. Atualmente, são três frentes de trabalho: a Paraopeba Cia de Dança (grupo profissional) composto por 9 bailarinos, a Cia Jovem de Paraopeba (nível profissionalizante) que conta com 30 alunos e o Dança Paraopeba que assiste 80 crianças. Atualmente, ele conta com o apoio da Prefeitura de Paraopeba para se manter.
Mín. 17° Máx. 23°