O vazamento das mensagens trocadas pelo ministro Sérgio Moro no aplicativo Telegram se tornou, nos últimos dias, um dos assuntos mais comentados nas redes no Brasil. A notícia ganhou repercussão, no domingo (9), com a divulgação do suposto conteúdo pelo site "The Intercept Brasil".
Mas, como houve o vazamento se apps como o Telegram e o WhatsApp mantêm as mensagens criptografadas? Teoricamente, a proteção garante que somente você e a pessoa com a qual está se comunicando têm acesso à conversa. No entanto, o usuário pode incrementar a segurança com comportamentos simples, como usar antivírus e sempre trocar senhas. Tais atitudes que dificultam a atuação de hackers
Contudo, uma das principais dicas do diretor do laboratório da empresa de segurança digital PSafe, Emilio Simoni, é a ativação da verificação em duas etapas, que adiciona camada de segurança às mensagens. "São recursos que podem ser usados tanto no WhatsApp quanto no Telegram", destaca.
Para acessá-los, o usuário deve ir no menu Configurações, dentro dos aplicativos. Confira o passo a passo:
No Telegram:
Reprodução
No WhatsApp:
Reprodução
Emilio Simoni afirma que também é possível, mas não usual no Brasil, utilizar dispositivo de radiofrequência para captar sinais de uma ligação com a torre de telefonia e carregar, da nuvem, as mensagens mais atuais.
Há, ainda, a clonagem do celular. Caso a vítima não tenha realizado a verificação em duas etapas, os golpistas conseguem também clonar a conta no aplicativo. E, depois, conseguem fazer ligações ou enviar mensagens como se fossem proprietários da linha.
Caso Moro
O site "The Intercept" afirmou que recebeu de fonte anônima o material. Mas, em resposta a usuário do Twitter, o Telegram afirmou que não há evidência de "hackeamento" das mensagens, bem como ocorrência de vírus ou de alguma das partes não ter ativada a verificação em duas etapas.
Mín. 18° Máx. 24°