O zagueiro Réver anda meio mascarado, mas por um bom motivo: ajudar a equipe em campo. Por causa de uma fratura no nariz – no jogo contra o Flamengo, dia 18 –, ele vem precisando usar proteção especial na face para atuar. Na partida contra o CSA, no último domingo, ele recebeu uma pancada no rosto e, embora a região tenha ficado dolorida, suportou bem a situação.
“A máscara é complicada para a adaptação. Se falar que me senti bem, estou mentindo, porque passei o tempo todo arrumando-a para que não pudesse atrapalhar a visão. Em determinados momentos, acabou atrapalhando. Mas, no todo, foi bom”, afirmou.
A máscara foi desenvolvida pelo departamento de odontologia do Atlético, coordenado por Marcelo Lasmar. O método, segundo Lasmar, é inédito no Brasil, porque utilizou impressão 3D para recriar a face de Réver e desenvolver três máscaras diferentes, para avaliar qual teria melhor adaptação. A previsão é que Réver use a proteção ainda nos três próximos jogos.
A máscara é aberta na lateral dos olhos, o que aumenta um pouco mais o campo de visão. A dificuldade está quando o defensor olha para baixo. Depois do jogo de domingo, o rosto de Réver estava todo vermelho. O nariz ainda está dolorido, por isso é imprescindível o uso da máscara para jogar. Não há restrição técnica. O árbitro do jogo, aliás, não fez nenhum questionamento ao defensor.
Em um lance com o atacante Patrick Fabiano, do CSA, Réver bateu a cabeça e suportou bem. “Graças a Deus eu estava com a máscara, o dano foi grande na máscara, eu tive que levá-la para dar uma reforçada, prova disso é que estou indo para São Paulo amanhã, e estou indo bem equipado, levando três máscaras”, disse.
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