Em Sete Lagoas, localizado na região central de Minas Gerais, a 70 quilômetros de Belo Horizonte, um casal vive um drama. Após 39 anos, eles descobriram que o filho pode ter sido trocado na maternidade.
Teste de DNA confirmou tudo
A descoberta só aconteceu devido a piadas de amigos da família. Desconfiado, o filho do casal realizou um exame de DNA, que confirmou a não paternidade biológica dos pais.
O parto foi realizado em uma maternidade na cidade de Divinópolis, a 120 km de BH. Agora, pais e filho acreditam que houve uma troca de bebês no hospital e querem descobrir onde está a outra familia envolvida.
Richard, o filho primogênito de Dona Maria e seu Firmino, nasceu no dia 15 de fevereiro de 1977. Por conta de complicações no parto, a mãe não viu o bebê assim que ele nasceu. Mais tarde naquele dia, seu Firmino foi ao berçário conhecer o primogênito. Ele, muito branco e de olhos claros, notou que o filho era moreno, mas parecido com a família da mãe, e por isso não houve desconfiança.
Mas, tudo mudou quando as filhas mais novas do casal nasceram brancas e de olhos claros como o pai. Por conta da diferença, a família escutava piadas e comentários de mau gosto, mas não se importava.
Descoberta aconteceu em 2015
Em 2015, a família decidiu colocar um ponto final na história e fazer um exame de DNA. Dona Maria, seu Firmino e Richard viajaram até Belo Horizonte, coletaram o material e voltaram. Eles até brincaram que iriam emoldurar o exame na parede para quem insistisse nas brincadeiras. Mas, para a surpresa da família, o resultado saiu dez dias depois, e apontou que Richard não era filho biológico do casal.
Hospital não forneceu registros
Após obterem o resultadom a família foi até o Hospital de Divinópolis, mas o local não forneceu os registros dos nascidos no dia 15 de fevereiro de 1977. Com isso, a justiça é que precisou ser acionada para que a família pudesse ter acesso aos documentos.
Enquanto aguarda na justiça, a família recorreu às redes sociais para buscar os nascidos na mesma data e no mesmo local de Richard. Até hoje, sete pessoas já fizeram exame de DNA. Mas nenhuma foi compatível.
Hospital não quis falar sobre o caso
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