m empate por 4 a 4 não é um resultado comum, mas foi ainda mais improvável na partida entre Atlético e Sport. O jogo em Recife marcou o encontro dos dois times com pior aproveitamento em finalizações no Campeonato Brasileiro até aquele momento. Antes da sexta rodada, o Atlético, clube que mais havia finalizado na Série A (85 vezes, segundo dados do Footstats), precisava de mais de 21 chutes para marcar um gol. Já o Sport tinha uma marca ainda pior, mais de 26 chutes por tento.
O histórico dos times, porém, foi deixado de lado no Recife. Em uma partida muito movimentada, as oportunidades criadas pelas equipes foram mais bem aproveitadas do que o habitual. O Atlético, por exemplo, finalizou 11 vezes a gol, marcou duas vezes com a bola rolando e outras duas de pênaltis, sofridos e convertidos por Robinho.
Antes do confronto contra o Sport, Marcelo Oliveira havia apontado a má concretização das oportunidades de gol como uma das razões dos insucessos do Atlético nos quatro jogos sob seu comando até então. Ele aproveitou os dias de trabalho na Cidade do Galo para corrigir o problema.
“Criamos muitas situações de gol, mas sem tanto a contundência, sem o poder de conclusão. Comigo, nos últimos três, quatro anos, as equipes sempre estiveram na frente em relação a gols e a finalização. E isso é muito trabalhado no dia a dia para que possamos melhorar e termos uma confiança maior para fazer o gol”, comentou na oportunidade.
Apesar de aparentemente “corrigir” a falha ofensiva do Atlético, Marcelo agora terá que trabalhar também com foco na defesa. Os quatro gols sofridos contra o Sport deixam o clube com a segunda pior defesa do Campeonato Brasileiro, à frente apenas do Coritiba, que levou 11 gols, contra dez do Galo.
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