Mães de alunos do Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) “São Vicente de Paulo”, localizado na Rua Domingos Lourverturi (atrás da Rodoviária), Bairro São Geraldo em Sete Lagoas, reclamam que a direção da escola informou em reunião com os pais, nesta quinta-feira (8), às 17 horas, que a partir de 2019 não mais haverá escola em tempo integral.
Segundo uma mãe, o prefeito Leone Maciel teria determinado a redução da carga horária nas escolas, por não estar conseguindo cumprir com a mesma, exigida pelo Município. “Portanto, nós mães sentimos indignadas e lesadas com essa decisão, pois precisamos do apoio da escola. Assim teremos que escolher o turno da manhã ou da tarde para levar as nossas crianças, sendo que trabalhamos e precisaríamos da continuidade do atendimento em tempo integral.”, manifesta.
A mesma mãe, que tem um filho de 3 anos na escola e uma filha que está no último ano lá, disse que gostaria de uma explicação do Executivo para saber o que está acontecendo de fato, “pois fica muito complicado as crianças terem que ficar na escola um tempo só, ao invés de ser integral, considerando que são crianças de berçário, do 1º e 2º período e não estamos tendo esse apoio do prefeito.”, lamenta.
Ela explica que na hora de fazer o cadastro de renovação escolar do filho, no CEMEI “São Vicente de Paulo” já foi dada a opção de escolha, sendo no grupo de mães de alunos do WatsApp, elas manifestaram sua revolta com essa decisão da Prefeitura de Sete Lagoas.
“Denúncia: em pleno século XXI, final do ano de 2018, onde o Ministério da Educação fala que a Educação Integração Integrada é um direito das crianças da Educação Infantil e deve ser ampliada ao Ensino Fundamental e Médio em todo o país; nós, Pais de Alunos da Educação Infantil de Sete Lagoas, estamos vivendo um retrocesso. Nossos filhos de apenas 4 e 5 anos das Escolas Municipais de Sete Lagoas, conhecidas como CEMEI, perderam o direito ao ensino integral, porque a Secretaria Municipal de Educação alega não ter vagas o suficiente para mantê-los, assim, nós, pais, temos que optar por um turno.”, enfatizaram.
E continuaram: “O dinheiro que deveria ser investido na Educação escorre pelos ralos da nossa Prefeitura, enquanto isso, nossos filhos perdem o direito a Educação Integral, que é promessa de campanha eleitoral de todos os políticos quando se candidatam”, exclamaram.
O Mega Cidade entrou em contato com a Prefeitura através de sua assessoria de comunicação, mas até o fechamento desta reportagem não obtivemos resposta.
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