Em um ano de incertezas políticas, a economia brasileira continua patinando e o Banco Central reduziu a expectativa de crescimento do PIB ea taxa de desemprego que até maio era de 12,7%. Esse quadro ruim traz reflexos para Sete Lagoas. Pesquisa do Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais (NEES) do UNIFEMM indica que em maio a cidade não conseguiu aumentar o número de novos postos detrabalho.
Em maio, a pesquisa registrou 1.343 contratações e 1.351 demissões, ou seja, um saldo negativo marginal de 8 vagas de emprego. Dos oito setores analisados pelo NEES, apenas três registraram expansão. Entre osdestaques está o Comércio, com um saldo positivo de 57 novas vagas. Por outro lado, a Indústria de Transformação teve uma retração com 60 vagas de empregos. Com estes resultados, Sete Lagoas ficou na 73a posição entre os 110 municípios com mais de 30 mil habitantes de Minas Gerais na geração de emprego. O único consolo é que a tendência é de estabilidade.
O cenário apresentado por Sete Lagoas foi contrário ao dos números nacionais. Em maio, o Brasil registrou um aumento de 33,7 mil postos de trabalho, com destaque para a Agropecuária, com quase 30 mil novos empregos. Minas Gerais também teve um saldo positivo no mercado de trabalho, com 19,8 mil vagas de emprego. O Estado apresentou um crescimento no nível de emprego nos últimos 12 meses, com a geração de 50 mil vagas.
Apesar dos números negativos para o quinto mês do ano, nos cinco primeiros meses o saldo na cidade é positivo, com 801 vagas geradas, com destaque justamente para o setor de Indústria de Transformação, com 499 novas vagas. A pesquisa do NEES também mostra que essa foi a tendência nos últimos 12 meses, com um saldo positivo de 1.138 postos de trabalho.
Mín. 17° Máx. 26°