Estão abertas as inscrições para o concurso público da Fundação João Pinheiro para a formação de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG). Com 40 vagas, o curso é gratuito e tem duração de quatro anos. Os selecionados recebem uma bolsa mensal de um salário mínimo durante o período de estudos. Confira o edital aqui.
Com custo de R$ 60, as inscrições podem ser feitas até 20 de julho na página da Fundação Cefet Minas. Para participar, o interessado deverá apresentar o número de sua inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e de seu CPF. A primeira etapa consiste na análise das notas do Enem – mínimo de 350 pontos em cada prova objetiva e 500 pontos na redação. Os primeiros 40 serão convocados para a segunda etapa, que consiste na frequência e conclusão do curso de graduação em Administração Pública (Csap).
Após formados, os bacharéis recebem o título de Administradores Públicos e são nomeados para atuar como Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) em um dos diversos órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional do poder executivo estadual. O salário inicial, contando gratificação, é de R$ 4.748.
Cotas raciais e sociais
A novidade deste ano é a instituição das cotas raciais e sociais neste concurso. De acordo com a nova legislação, são destinadas 20% das vagas para pessoas negras; 3% para indígenas; e 17% para pessoas de baixa renda que estudaram em escolas públicas; e 10% para pessoas com deficiência.
Segundo o edital, os candidatos que desejarem concorrer a uma vaga dentro das cotas deve enviar um documento com uma autodeclaração, se declarando negro, indígena, de baixa renda ou portador de deficiência.
Caso haja uma declaração falsa de um candidato, ele poderá ser eliminado do concurso, que é considerado encerrado somente quando a pessoa passa por todas as etapas de estudos na Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho. “A declaração falsa de dados para fins de obtenção do direito de concorrer a vagas destinadas a negros, prevista neste Concurso Público, determinará o cancelamento da inscrição e a anulação de todos os atos dela decorrentes, em qualquer época, sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis, assegurados o contraditório e a ampla defesa”, diz o edital.
No caso dos egressos de escola pública ou de baixa renda, é preciso apresentar comprovantes de renda da família e histórico escolar. Entre os documentos descritos no edital, estão cópias das carteiras de trabalho, histórico de pagamento de benefícios de cada um dos membros da família e extrato de contas bancárias. O candidato será considerado de baixa renda se a renda familiar per capita for inferior a 1,5 salário mínimo.
Mais informações no site da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Por Cinthya Oliveira - hojeemdia
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