Nesta quinta-feira, dia 17 de maio, é celebrado o Dia Internacional da Reciclagem. Instituído pela UNESCO, a data lembra a importância social e ambiental de desenvolver ações que viabilizem a restituição dos resíduos sólidos, tornando-os matéria-prima novamente. No âmbito empresarial, o processo de reciclagem é incentivado e garantido pelas práticas de logística reversa que promovem a redução, reutilização, reciclagem ou descarte adequado na geração de resíduos, por parte dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes.
Imprescindível para a estruturação de uma sociedade sustentável, o processo de logística reversa consiste em duas etapas básicas: coleta + reciclagem e reutilização. O conceito já é obrigatório em vários países e têm se difundido gradativamente entre as grandes indústrias dos mais diversos segmentos no mundo todo, mas pode ser aplicado também no dia a dia de empresas e instituições de pequeno porte. “O ser humano está cada vez mais consciente da necessidade de preservar recursos naturais e tem buscado consumir produtos de empresas preocupadas com a sustentabilidade e pós-consumo. É iminente que as empresas que não se tornarem responsáveis por todo o ciclo de vida útil de um produto, vão ficar para trás”, garante Nilo Cini Junior, presidente do Instituto de Logística Reversa – ILOG do Paraná, que atua desde 2016 auxiliando instituições de todos os portes a adotarem e desenvolverem práticas sustentáveis de produção.
O primeiro passo para a aplicação dos procedimentos em uma empresa é buscar desenvolvimento de embalagens mais sustentáveis, com um composição mais homogênea e com menor peso. Numa mesma embalagem podemos encontrar vários tipos de materiais o que torna mais difícil o processo de reciclagem e reuso. “É fundamental que as empresas enxerguem a logística reversa como parte integrante da empresa como um todo, desde as estratégias iniciais. Com processos bem estruturados desde sua origem, tornaremos o setor empresarial mais sustentável mais rapidamente”, comenta o presidente do ILOG.
A segunda etapa essencial para o fechamento de um ciclo de vida sustentável para o produto é tornar as políticas de resíduos uma realidade, aprimorando-as e fazendo os ajustes necessários para que possam realmente serem cumpridas, com metas e programas bem definidos. “O fabricante deve definir sua estratégia para o recolhimento dos produtos e embalagens relacionadas a eles podendo desenvolver política própria e/ou aderindo a programas já existes que promovem a coleta em parcerias com catadores e cooperativas de materiais recicláveis, promovendo a correta destinação final dos resíduos. Desta maneira o insumo se torna novamente matéria-prima, reduzindo significativamente o impacto ambiental. No caso de importadores, distribuidores e comerciantes, são da mesma forma responsáveis e devemos procurar as sinergias entre os setores, o que certamente trará um melhor resultado em todos os sentidos”, detalha Nilo Cini Jr.
Vantagens da logística reversa
Além de representar um processo vital para o desenvolvimento sustentável do planeta, a logística reversa também é muito vantajosa do ponto de vista econômico. “Retirar os resíduos do meio ambiente e reintegrá-los ao ciclo produtivo garante uma redução significativa de custos com matéria-prima. Estas práticas melhoram, também, a imagem da empresa para o seu público e melhoram o relacionamento com os clientes, que se sentem mais satisfeitos em saber que estão consumindo de uma empresa preocupada com o meio ambiente. “A construção de uma sociedade consciente da sua responsabilidade com a natureza depende muito da postura da sociedade como um todo, é preciso educar, conscientizar, promover e realizar ações neste sentido por parte de todos os elos da cadeia, e iniciativas do setor empresarial como a logística reversa é um dos primeiros passos para isso”, completa Nilo Cini Junior.
Para conhecer mais sobre o trabalho do ILOG, acesse o site www.ilogpr.com.br.
Por Caroline Rodrigues - P+G Comunicação Integrada
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