O Sindicato dos Rodoviários de Sete Lagoas, entidade que representa a categoria da empresa Turi, realizou assembléia na manhã desta quinta-feira (10), no auditório da Casa da Cultura e reuniu dezenas de trabalhadores da empresa.
Segundo o presidente do Sindicato, Mauro Geraldo Alves, as negociações com a Turi se arrastam desde janeiro de 2017, onde na oportunidade foi entregue a pauta de reivindicação e até a data de hoje, não houve nenhum avanço em prol dos trabalhadores, o que vem agravando a situação.
Para Mauro Geraldo, as perdas salariais da categoria vem se acumulando desde 2008, com prejuízos que ultrapassam 25% na folha de pagamento dos trabalhadores da Turi.
No ano passado, o reajuste concedido aos trabalhadores foi de 3,29%, valor bem abaixo do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidos).
Horário de almoço
Outra reivindicação da categoria é a volta do pagamento de horas extras durante o tempo de almoço. Segundo sindicalistas, há mais de dois anos, a Turi não efetua aos trabalhadores o pagamento de horário de almoço, descumprindo o artigo (71) da CLT.
A Turi apresentou uma proposta de reajuste de 2% nos salários dos trabalhadores e também no Vale Refeição, proposta que foi rejeitada por todos os trabalhadores presentes durante assembleia.
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Segundo o gerente da Turi Gilberto Martins, a empresa possui hoje 540 funcionários e atende 22 linhas, com o número de 109 ônibus em operação.
Sindicalistas afirmam que o salário base pago pela Turi é o mais baixo praticado em toda a região. O salário pago ao motorista da Turi hoje é R$ 1.652,00 reais e o do cobrador não ultrapassa o valor do salário mínimo.
O sindicato pretende acionar a justiça através do Ministério do Trabalho e não descarta uma possível paralisação dos serviços de transporte coletivo na cidade.
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