O presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, estipulou um prazo para avaliar o trabalho do técnico Thiago Larghi e definir se o ex-auxiliar segue como treinador em 2018. O mandatário também voltou a afirmar que o clube considera a Copa Sul-Americana como a competição “menos interessante” para o alvinegro no restante da temporada.
Ex-auxiliar de Oswaldo de Oliveira, Larghi assumiu o Atlético após a demissão do antigo treinador e segue como comandante do time desde então. O mandatário explicou que tomará alguma decisão sobre a continuidade do técnico após a Copa do Mundo deste ano, em julho.
“Aconteceu que, até agora, eu não encontrei um técnico que se encaixe no perfil dele, e nós tivemos ele na condição de auxiliar e pode ser que eventualmente apareça algum treinador que possa vir a colocar no lugar do Thiago e ele volte a condição de auxiliar. Mas eu confesso a vocês, obviamente, que a situação era uma e vem se transformando nesses jogos, já está com 20 ou 21, e como vem formando, é possível que saia da condição de interino e seja efetivado, mas farei isso com muita tranquilidade e não será antes da Copa do Mundo. Vamos esperar para fazer avaliação e aí, vamos ter intertemporada, etc, e a gente vê se ele continua ou com outro treinador se for o caso, mas a tendência me parece que é ele ficar como técnico efetivo do clube, mas não estou efetivando ainda, para nós essa situação aqui não importa”, disse o presidente do Atlético, em entrevista à ESPN Brasil, no programa Bate-Bola Bom dia.
Após a eliminação nessa terça-feira, devido ao empate por 0 a 0 com o San Lorenzo, o Atlético deixou a competição ainda na primeira fase. O mandatário deu uma entrevista à
FOX Sports alegando que o torneio era a “Segunda Divisão da Libertadores” e enumerou motivos para o desinteresse. Nesta quarta, ele reafirmou o que disse e explicou a situação de priorizar a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.
“A verdade é que a Sul-Americana, de todas as três que estamos participando, é a menos interessante, ou era, não apenas pelo aspecto financeiro, mas também porque ela te impõe deslocamentos complicados, logísticas complicadas que são pagas pelo clube, então nesse aspecto levando em consideração esses fatores, de desgaste físico dos atletas, de prioridade a busca de alcance de objetivos, onde nós queremos chegar e achamos que temos condição de chegar. Também tem questão de despesa, pagamentos, transporte e etc em parte daquilo que a gente recebe da Conmebol por passar de fase... não tenho dúvida nenhuma que escolhemos o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil como prioridade, não significa dizer que o clube tenha entrado na Copa Sul-Americana desprezando”, disse o presidente do Atlético.
Por superesportes